quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Não importa onde voce está, nem o que está fazendo nesse momento. O que importa é que voce saiba que , em cada instante da minha vida, pensei em voce, que mesmo sem conhecê-lo, cada passo do meu caminho tem sido para chegar a voce, e a cada manhã abro os olhos com a esperança de encontrá-lo. Cedo ou tarde voce vai chegar. E a cada noite peço à Lua que o guie pela vida, para que voce chegue logo a mim. Nao importa o que voce tenha vivido antes de mim, o que importa é que, mesmo sem nos conhecermos, o amor já existe em mim, que minhas lagrimas por fim vao chegar ao seu objetivo, porque só de saber que voce existe, voce me faz viver. E cada lagrima e cada golpe finalmente terao sentido, porque voltaria a percorrer o mesmo caminho, se fosse para chegar até voce...

ACHAVA esse texto a coisa mais linda quando nos meus sonhos/pensamentos só dava você e quando eu leio até que me dá uma recaidinha, mas vai passar.

Cansei

Cansei de criar expectativas, cansei de continuar sonhando, cansei desse momento, aliás, cansei de todos os momentos. Cansei de mim, cansei de você, cansei de nós. Cansei da ocasião, cansei da confusão. Cansei de não saber o que se passa na minha, na sua cabeça. Aliás, cansei de não saber o que se passa nos nossos corações. Cansei de não entender nada. Cansei de tudo. Mas cansei principalmente de tudo o que me lembra você. Cansei de me sentir uma idiota, cansei de me sentir idiota feita por vo-cê. Cansei de todas as lagrimas que derramei por nada, absolutamente nada. Cansei de amar e talvez, não ser amada. Cansei de viver por você, por amar você.

ao meu alcance;

― Eu posso te pedir uma coisa? ― Ela disse meigamente.

― Não, você pode mandar uma coisa! ― Respondeu ele rindo e beijando sua clavícula.

― Segura minha mão?

― Só isso? ― Ele perguntou, unindo sua mão a dela.

Ela não falou nada por um tempo, só sentindo o calor na mão dele na dela.

Eu só preciso disso pra ser feliz! ― Ela disse mostrando as mãos entrelaçadas ― Saber que você está aqui, ao meu alcance.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como não?

  Como não consegue ver? Como não consegue perceber? Como não consegue SENTIR?

É como se eu estivesse nesse barco sozinha, sem companhia, sem ninguém pra me apoiar caso o barco naufrague. Preciso de alguém. Alias, não preciso de um alguém, preciso de você. 
Será isso tão difícil de entender? Será isso tão difícil de aceitar? Pois eu não consigo ver o mau nisso tudo. O mal posso ser eu mesma, o mal pode ser o meu ato, palavras ou até mesmo a falta da palavra certa quando necessário. Com clareza nesse momento não consigo chegar a qualquer conclusão, mesmo eu sabendo que a conclusão é você, tudo que vem de você, mesmo havendo erros não solucionados, mesmo assim, com todos os problemas na minha mente só existe você. Você, com tantos pontos de interrogação conseguiram ser o centro da minha atenção, o único que eu penso em todos os momentos, ruins ou bons, e mesmo não estando ao meu lado, sabe que está em algum lugar está, por mais distante que seja (mesmo eu sabendo que nesse caso a distância seja o ponto crucial), eu sei que está pensando em mim,  está comigo... E sempre estará... espero!

As coisas mudam e assim também as vontades

As ausências justificam-se e até se aceitam quando se percebem... Nada magoa mais, nada provoca mais sofrimento, tensão e ansiedade do que o desconhecimento, a ignorância, o não entendimento do porquê de uma súbita alteração de comportamento, de uma abrupta ausência e total rompimento.. As coisas mudam e assim também as vontades, nada mais natural, o que apetece hoje, amanhã enjoa, mas suplica-se apenas uma explicação, pelo menos em nome de um qualquer respeito outrora existente, não numa imposição de seja o que for, mas numa simples tentativa de compreensão para apaziguar uma alma que não tranquiliza enquanto não perceber onde se deu o erro....

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O amor..

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome. O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos. O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina. O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água. O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome. O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel. O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré.
Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso. O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala. O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte. 

domingo, 25 de abril de 2010

Esqueça;

Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de que homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo.Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A oferta é muito maior do que a procura. O mercado está cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele.Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar a te procurar. Se ele não te procurar, era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele – faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
90% dos homens não querem nada sério.Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação. Estamos em 2010 e não em 1957. Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros. (Arnaldo Jabor, o divo hahaha)

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"Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. Foda-se esse amor. E foda-se você. "